Acho que ainda não havia contado que sou mãe de três cachorros, são lhasa apsos. O mais velho, fará 14 anos em um mês, chama-se Zidane. Sim, foi em homenagem ao jogador, eu adoro futebol. Ele ja mostra os sinais da idade, fica perdido no mundinho dele, anda com dificuldade, mas em alguns momentos, tem seus cinco minutos de juventude, onde corre, faz uma bagunça, e em seguida deita de novo. Os outros dois tem sete anos, o Figo e a Bobies, são hiper carinhosos, e embora o Figo (também em homenagem ao jogador) faça a linha durão com o irmão Zidane, é só ficar afastado alguns minutos para entender que aqui existe o maior amor do mundo!
Eles são meus parceiros, meus companheiros, representam uma parte muito importante da minha vida.
Quando eu penso na chegada da cegonha, as vezes eu fico apreensiva, questionadora. Como vou fazer? Será que eles vão ficar com ciúmes? As vezes imagino que vão estranhar, fazer xixi errado, baguncinhas desnecessárias.... Mas logo esse medo passa, pois acredito tanto na chegada da cegonha, que será abençoada e tão desejada, que se houver momento de tensão ele vai passar logo.
São dois motivos: eu quero criar um lar saudável emocionalmente, e quero que meus filhos respeitem e amem os animais desde cedo.
Lógico que a rotina vai mudar drasticamente, mas onde há amor, acredito que estamos mais próximos de Deus, e onde isso acontece, tudo, absolutamente tudo se ajeita!
Eu fico bolando realidades futuras na minha mente, como nossos passeios na pracinha em frente a nossa casa com mais um ou dois filhos, nossos passeios ao parque.... dai eu penso rapidamente, eu deveria ser como uma mãe polvo!
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